terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mesmo que mude...

Andei ausente de tudo por alguns dias. Na verdade, de quase tudo. Eu ia de casa pra aula, da aula pro trabalho e do trabalho pra casa de novo. Só fazia o que era extremamente necessário e convivia com quem era extremamente necessário também. Tirei alguns dias de semi-férias porque eu tava em um nível de stress extremamente alto.
Recebi um e-mail semana retrasada que me deixou feliz, mas ao mesmo tempo, triste e reflexiva. Portanto, usei esses dias para refletir sobre o passado, o presente e o futuro. Em qual momento da vida as escolhas que fiz me afastaram tanto dos meus sonhos e ideais do passado? Em que momento coisas que pareciam irrelevantes se tornaram tão importantes? E em que momento a falta dessas coisas se transforma em um problema tão grande que aperta o peito de uma forma que faz doer? A partir de que momento olhar aquela foto no mural começou a trazer lágrimas nos olhos em vez (ou talvez junto com um) de sorriso no rosto? Em que momento coisas que pareciam não combinar conosco passaram a combinar tão bem?
Faz muito sentido o que a Pitty diz em Anacrônico: "É claro que somos as mesmas pessoas, mas pare e perceba como o seu dia-a-dia mudou". Mudamos constantemente, todos os dias. Em cada decisão importante que temos que tomar, em cada responsabilidade que precisamos assumir, em cada parte do passado que vai ficando pra trás, mas que deixa marcas pra sempre.
O que fica é a lembrança da melhor fase da minha vida e a certeza de que cada pessoa que passou por ela me ajudou a me transformar em quem sou hoje. E também, a certeza de que: "É sempre amor, mesmo que acabe. Com elas aonde quer que estejam. É sempre amor, mesmo que mude. É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou."
Pra relembrar, vale ver esse vídeo:



Produção tosca e detalhe pras duas músicas cortadas, mas o que vale é a intenção, rever as fotos e relembrar dessa época. Ah, adoro a mensagem do final: "O que sei é que o mais importante que aprendi naqueles dias foi o valor da amizade. Os amigos sempre presentes. Para o bem ou para o mal, nas boas e nas piores. São eles a lembrança mais nítida desde então... Amores, amigos, sempre os levo comigo. E sei que vou com vocês. Porque no que somos hoje está presente o que fomos. A vocês, meus amigos de alma, lhes dou obrigado para sempre, porque fizeram com que aquela época de caminhar no mundo com o coração aberto tenha sido um lugar melhor onde esperar a vida."

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